quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Rodrigo Andrade na Jovem Pan

Na sexta-feira (23/09) o Rodrigo Andrade participou do programa Pânico, na Jovem Pan. Confira trechos da entrevista abaixo:
CARREIRA
Emílio: Ele é de Altinópolis. Mas onde é Altinópolis?
Rodrigo: Altinópolis fica no interior de São Paulo, perto de Ribeirão Preto.
Emílio: Pé vermelho no último, então!
Rodrigo: ‘Pé vermeio’.
Emílio: E aí, como é que você começou lá na Globo? Porque lá não é fácil, hein.
Rodrigo: Cara, eu comecei no teatro, na verdade. Nunca sonhei, nunca imaginei que eu pudesse fazer uma novela. Comecei fazendo teatro e tocando música sertaneja na noite.
Emílio: Sério?
Rodrigo: Sério!
Bola: Mas DJ, ou tocava violão mesmo?
Rodrigo: Não, eu tocava mesmo. Tentei fazer uma dupla com o meu primo também.
Emílio: Mas isso onde? Em Ribeirão Preto?
Rodrigo: Em Franca, interior de São Paulo. Eu me mudei ainda muito novo para lá. Na verdade, eu nasci em Altinópolis, mas fui para Franca ainda criança. E a minha influência sempre foi toda sertaneja, crescendo na roça, né. Meu pai é do Pantanal, Mato Grosso do Sul, e eu sempre tive essa influência do sertanejo muito grande. E eu queria só cantar, não pensava em ser ator. E aí, uma vez, uns agentes de modelo me chamaram para modelar, eu não dava muita bola, mas uma vez parei aqui em São Paulo e me chamaram para um casting. Eu nem sabia o que era casting, mas fui. Era um comercial, eu fiz o teste e passei. Era uma grana que eu demorava quase um ano para ganhar, daí eu falei “Fechou, vou para São Paulo fazer isso, ficar rico e ta tudo certo.”
Pior: Veio de botina e tudo.
Rodrigo: Só que aí eu cheguei aqui e vi que é diferente, é complicado. Na verdade, eu nunca fui modelo. Fiz vários testes de publicidade, comecei a fazer teatro mais para palcos mesmo, para cantar, melhorar a presença no palco. Mas acabei me apaixonando pelo teatro, comecei a fazer espetáculos aqui e ali. E surgiu a possibilidade de ir para o Rio de Janeiro fazer uma escola bem tradicional de teatro que existe lá, que eu havia ganhado uma bolsa. E fui me jogando, cara. Sempre fui um cara que deixa a vida me levar e fui indo.

INSENSATO CORAÇÃO


Emílio: É o seguinte, às vezes você entra em alguma novela e o seu personagem não vira, né? Tem muito isso, mas o teu, em Insensato Coração, sempre foi importante, você sempre aparecia lá. Tinha aquela discussão sobre gays e tal. Inclusive ia ter uma cena que os caras acabaram tirando.
. Silveirinha: Um beijo...
Emílio: Não sei se era beijo.
Maquiador: Era a cena do Motel, não é?
Rodrigo: Na verdade, essa cena aconteceu só que foi transferida de cenário. O texto foi o mesmo e não mudou nada.
Carioca: O problema é quando o cara grava a situação e não vai para o ar, né!
Rodrigo: É complicado. Mas comigo não rolou!
Emílio: então era uma cena no Motel, foi isso?
Rodrigo: Então, tinha uma cena que eles acordavam no Motel...
Amanda: Você e quem?
Rodrigo: O personagem do Marcos Damigo, o Hugo, que fazia o namorado do meu personagem.
Emílio: Que era o Eduardo.
Rodrigo: É, o Eduardo. Daí tinha uma cena que eles acordavam no Motel e essa cena foi transferida de cenário, passou a ser no apartamento do Hugo. Mas não foi alterada a estrutura da cena, não mudou nada.

VIDA DE ATOR

Silveirinha: Você, como ator, possui alguma autocensura? Você conseguiria dar um beijo na boca de um homem ou é uma coisa que é muito complicada?
Rodrigo: Se tivesse o beijo, eu faria numa boa, cara.
Silveirinha: É tranquilo, então?
Rodrigo: Tranquilo! Eu não vou virar gay porque eu dei um beijo num cara na novela.
Silveirinha: Você não sabe!




Confira a entrevista na íntegra no áudio abaixo.



Fonte editada: Virgula

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